cansada de tudo


Deve haver uma falésia qualquer
Para eu fugir com meus livros
Sentar ao mármore, chupar caramelo
Contemplar abelhas ziguezagueando nenúfar
Hipótese alguma o trabalho ruborizar
Pois esse sistema dispenso notificar
Longe dos entulhos vou enterrar meu grito
Imobilizar o jacaré a pontapé
Tremendo a ruminar ovo e queijo
Ousarei amar o botão de rosa
Com unhas e velas murmuro a xingar
Doutor . . . vamos jogar até verter nosso querer!
Sem levedar nossa união
Dispersar o xisto desse galardão


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Angeluar
Enviado por Angeluar em 25/01/2014
Reeditado em 25/01/2014
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