Moinho des-perdido

O mundo dá voltas e nelas a maré se espraia,

a música veleja em saltos e acorda no banho

o acorde do sim, falando amarelo de amor.

O mundo dá voltas em célula móvel, celular,

e se screen não toca a alma, inda há chama,

e atende ao chamado dum sonho a navegar.

O mundo dá voltas e o silêncio a par inspira,

e se o juízo da razão desvanece ou condena,

vem os poetas e puros bichos de corpo livre.

O mundo dá voltas e todas as cores se acham.

Permanece na mudança o beijo de arrebate,

o brilho dos olhos e, juntos, moinhos de sol.

Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 01/02/2014
Reeditado em 01/02/2014
Código do texto: T4674085
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