VEREDAS, À NOITE

Veredas, à noite,

poesia abre os olhos

de estrela em nós

e a lua tão clara

sozinha viaja

pela imensidão.

Alegre o verso,

chega de mansinho,

e fica em silêncio

bem dentro da gente

feito um passarinho

bicando ternuras.

Depois, adormece

e sonha e sorri

delírio encantado

parece menino

ou anjo, quem sabe,

de espanto orvalhado.

Nos raios de sol,

manhã se penteia:

douradas carícias

em suas longas tranças,

bailando delícias

sopradas ao vento.

Nas trilhas do dia,

faróis de esperança

tristeza se esquece

alegre esse dom

poesia em mim

de novo amanhece.

José de Castro
Enviado por José de Castro em 14/02/2014
Código do texto: T4690425
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