O versificar da alma!...

Chamo o silencio

chamo vida,

Chamo o verso

chamo poesia,

desdobrado e reduzido em alma,

escalo os hemisférios do mundo

e nele me espalho!

Vem comigo

Escala meus versos,

E viva o universo

dos meus pensamentos!

As andorinhas cantam

Minhas veias estremecem de emoção,

Minha voz estremecida

Ganha vida,

Sem deixar trilhas

a inspiração cai DIVINAMENTE,

A mente desperta e ganha asas,

E a vontade de rimar me subtrai do complexo de vida carnal!

Vem comigo

Escala meus versos,

E viva o universo

dos meus pensamentos!

A melodia catalítica do DNA Craverinho

cravado nas fibras celulósicas do papel,

Acoplada aos retrates do pincel Malangatanico

em telas reveladoras da nossa historia,

Me excita as veias

Me chamando a aspirar os delírios da minha alma!

Vem comigo

Escala meus versos,

E viva o universo

dos meus pensamentos!

Na cortesia melódica dos raios que iluminam o saldo do dia-a-dia,

Reside a vitamina que alimenta minhas ideias,

As quais se subdividem em diversos pensares e ideais

E a uma entropia suficiente para criar uma forca motriz

capaz de dar vida ao embrião de um possível futuro liricista

que suga seu neurónios em pistas para esboçar poesias

e tornar se mesmo sem crista,

o galo que canta diariamente na madrugada de diversas mente

despertando as acerca dos valores nobres da vida!

Eu sou alma que deu vida a resistência

E da sua gloria trouxe a independência,

Vem comigo

Escala meus versos,

E viva o universo

dos meus pensamentos!

Vem comigo

Escala meus versos,

E viva o universo

dos meus pensamentos!