SEIOS
SEIOS
Quão passas, saboreias são,
em cordas, na sofreguidão,
no amamento, a Graça,
em maçãs, uvas, a quem passa...
Em súplica, no arder então,
na orgia, de prazer estão,
na fantasia, uma perdidão,
no estar, é delírio em vão...
Seios...Calientes como castos...
Envolventes, sem desembaraço...
Em colo, no seu colo...
No toque, sempre o melo...
Seios...Em quantidade, sem cansaço...
Na virilidade, sempre fantástico,
dentro do conter, só tem a fazer,
no decotar, é mostragem que há...
Teriam cores, sabores também?
Seriam venenosos e morféticos então?
Estariam perto do coração?
Ou é a fonte de uma paixão?
Seios... De igual a igual...
Revelam êxtase, de amor carnal...
Suplantam stres, sem informal...
Mastigados, ou até ovassados,
não há resistência em tal...
Acariciados, vem deles,
o amor conjugal...
Opulentos, fartos, perfazem
todo o deliciamento...
Seios...Sem convenção, em qualquer
situação... Meiguice plena, sem antemão...
Seios...Tão lindos, protegidos, ousados,
entre rendas, cetins e fitas,
sempre no porta- seios, estão...
De: 26-03-2007
Vera Laponez