Poetas
Poeta que é poeta joga o coração no papel,
Cada letra
Uma gota de sangue
E no fim,
Nada.
Porque o nada não pertence e não acaba,
O nada é só nada!
Ausência de qualquer outra coisa
E de ausências vive o poeta.
A ausência o define:
Sem tempo,
Sem lugar,
Um vácuo.
O poeta é só,
Um lunático
Que se transcende e ultrapassa as fronteiras do nomeável,
Uma criatura de outro mundo disfarçada...
Deveria haver uma área 51 destinada ao estudo de poetas!