Maldição

Não sei com quem dormes, com quem ficas

Nem quantas bocas beijarás até amanhã

Não te entendo, e tu tampouco explicas

Mas vejo um feitiço, onde vês uma maça

Longas noites, insones e tão malditas

Quanto as dores fundas da febre terçã

Minha alma simples ao mentir complicas

Com alcoólicas explicações pela manhã

Dei-te a beleza de um puro e juvenil amor

Em troca me deste a conhecer o horror

De rolar na cama dedilhando a solidão

Levo comigo as marcas desta imensa dor

Que ao destruir-me o peito antes sonhador

Gravou nele teu nome como maldição

E fui!!!!

Martha Lima
Enviado por Martha Lima em 03/05/2007
Código do texto: T473700