A Menina de Trinta

A menina que você vê é a mesma mulher que você não conhece

A mesma mulher que encara o bandido

É a mesma menina que às vezes precisa chorar escondido

O pulso forte que sabe manusear o armamento

Sustenta a delicada mão que acalenta o filho

Que sempre traz no pensamento

Não me julgue pela aparência

Nem subestime minha persistência

Você não conhece minha experiência

Não sabe dos caminhos que andei e das dores que passei

Como qualquer ser humano tenho sim minhas fraquezas

Mas sou muito mais forte do que pareço

Se me proponho a fazer algo

Tento sempre superar meus próprios limites, e faço

Acredite, passe o tempo que passar

Não é qualquer sentimento medíocre

Que me fará desanimar

Dura? Severa? Talvez...

Mas sincera, sempre

Doa a quem doer

Pela verdade e pelo amor eu vou viver