O Inalterável Homem da Terra

Forte

(Mas sem força pra lutar)

contra si mesmo.

Defender o que acredita-se é quase mentir.

Quem não quer o melhor pra si!

Perdoar-se é covardia, É a coragem do indecente?

Não há o que se fazer, você venceu.

Mas a conformidade não conforta ninguém,

A derrota lhe espera.

Do que vale ter a mente aberta

e só entra nela o que lhe interessa?

Então a afeição extrema morreu,

Está sendo venerada; E

O pai foi assassinado e a mãe violentada,

Para serem idolatrados; E

Os do mesmo sexo se casaram;

A decadência está no auge; E

A cegueira tornou-se "salvação individual".

Surge algo novo,

O fim foi sinalizado.

O que era ilegal, agora é moralizado.

O imoral torna-se respeitável.

E então inicia-se o novo caos.

Todos querem direitos.

Ninguém luta por deveres iguais.

E então inicia-se o novo caos.

Sagra-se o novo jeito de pensar

Uma nova arma assegura a paz.

A conveniência sempre satisfaz!

Os ditadores são tão cristãos;

O presidente usa calcinha e saia

E pariu uma filha do velho regime

E pariu uma filha no velho regime.

As margens dos rios estão asfaltadas

E no papo das aves há chumbo.

A aurora sociedade trouxe os seus

Aí estão os números.

Forte

(Mas sem força pra lutar)

contra si mesmo.

Um anjo na cidade infernal.

Aúslo del Jimeno
Enviado por Aúslo del Jimeno em 30/03/2014
Código do texto: T4750283
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