ESTRELA NA POESIA APONTA O CÉU
Maestria
Deixe que eu te diga, este fôlego não é meu
E se o fordes
Resta-me soprardes agora
Que não fira os teus ouvidos
Ao roubar-lhes os sentidos
A urgência que me habitas
rompem as estradas
A buscar-te
Adentro minha gruta sagrada
Sem ar...e lá
Tecem-se as histórias nervosas
E nada vestem
Despe-lhes o fogo carmim
E os corpos impacientes eclodem
Surta-lhe o peito
O esmagar do abraço
Que pedes que implore...
Em ardência as bocas se empossam
O poeta e a canção se engolem
Sem fôlego, sem voz!
“Não choram só coram”
... E o silencio extravasa a alvorada
A maestria em êxtase aponta o céu pra glória
E as vertigens os levam embora...