ESTRELA NA POESIA APONTA O CÉU

Maestria

Deixe que eu te diga, este fôlego não é meu

E se o fordes

Resta-me soprardes agora

Que não fira os teus ouvidos

Ao roubar-lhes os sentidos

A urgência que me habitas

rompem as estradas

A buscar-te

Adentro minha gruta sagrada

Sem ar...e lá

Tecem-se as histórias nervosas

E nada vestem

Despe-lhes o fogo carmim

E os corpos impacientes eclodem

Surta-lhe o peito

O esmagar do abraço

Que pedes que implore...

Em ardência as bocas se empossam

O poeta e a canção se engolem

Sem fôlego, sem voz!

“Não choram só coram”

... E o silencio extravasa a alvorada

A maestria em êxtase aponta o céu pra glória

E as vertigens os levam embora...

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 04/04/2014
Código do texto: T4756543
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