A poesia é minha voz!
Às vezes minha voz
Se perde entre anjos e demônios
E chego a ficar feroz!
Às vezes minha voz se confunde...
Chega o silêncio
E o vazio se difunde!
Às vezes a minha voz
Fere, profere o que não quero,
Mas o quadro se reverte e eu tolero!
Às vezes minha voz
Não pode declarar o que desejo...
Surge o desespero!
Às vezes minha voz
É solicitada...
Passo a escrever de forma precipitada!
Às vezes minha voz
Clama, chama, reclama,
Mas a poesia surge e acalma essa chama!