Carecer sem saber de que

Qual a força que move o mundo?

Que força estranha é essa, que nos contos nos contam que basta querer?

E na hora que se carece

Do sol, do calor

Do frio e chuva

Eles fizeram a volta e estão do outro lado do mundo

Quando se carece do ombro

o amigo não responde,

e não há um ser vivente ao alcance

capaz de ouvir e dizer

O que a gente, na hora, precisa ver

Força vil, que riu de mim!

Precisei da chuva pra dar vida as flores

E pra matar a minha sede de serenidade,

Precisei do sol

Pra aquecer meu coração

E dar brilho aos meus olhos.

Mesmo que atravéz de reflexos.

A força que move o mundo move-se ao contrário,

Ao contrario do desejo e da necessidade

de cada necessitado

Quando a chuva não veio

Não cortei mais flores

E a serenidade apareceu através de amores

Quando o sol sumiu

Um abraço quente surgiu

E com tintas brilhantes coloriu os meus olhos novamente

A força que move o mundo me enganou

Quando me deixou pensar

Que minha vontade deveria movê-la,

quando, na verdade

Ela que me movia

De acordo com o que queria.

Juliana Rheiheimer
Enviado por Juliana Rheiheimer em 19/04/2014
Código do texto: T4774331
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