Eu e a liberdade

Enfim te encontro

Minha sonhada desejada

Febril liberdade

Quanto sonhei tê-la nas mãos!

E agora “cheio de dedos”

Não sei te tocar

Não me lembro como era

Nem sei se já te conhecia

Mas morria de angustia

Por não vê-la perto de mim

Hoje, enfim, abro a janela

Vejo o mar, as gaivotas

Sinto teu perfume suave

Espero que não fujas

Fique por perto, sem entrave

Ou se vá embora de vez, liberdade!

Aqui estarei sem saber na verdade

Se foi pior sonhar contigo

Ou tê-la aqui como um castigo...

José Benício
Enviado por José Benício em 22/04/2014
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