Armadura

Deixa cair teu escudo

e verás quantas somam as espada,

Da maldade e por vaidade,

Capazes de ferir teu frágil véu

Se vulnerável, sozinho e no escuro.

Não, cavaleiro, não caia na tentação

Essa de que a alegria é fácil de alcançar

Essa de que estar cercado de gente "fina, elegante.." e só

É a alma desse negócio que chamam felicidade.

Há muito, muito mais a se condiderar além de migalhas

Além de falsas risadas

Além das piadas prontas

Além da embriaguez acompanhada.

Sigo com meu escudo e minha espada

Nessa estrada longa de duras batalhas

Na armadura só penetram os golpes mais fortes

Os golpes de sorte

Os golpes do amor verdadeiro

Ou por fim

Os golpes de morte.

Elis Maria
Enviado por Elis Maria em 18/05/2014
Código do texto: T4811342
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