Ainda vejo flores
Em demasiada palidez
A brotar pelas encostas que outonam a alma.
Estou aqui
A contemplar um céu fragmentado
Que, se ali eu estivesse,
Mais adiante dos percursos possíveis do olhar
A mão recolheria fragmentos do céu
E pelas encostas anímicas
Espalhariam estrelas pelas hastes,
Azulariam as terras matinais
E irrigaria, em noites fechadas,
Em acordes consonantes,
Clarão semibreve
Do meu solo lunar.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 21/05/2014
Reeditado em 21/05/2014
Código do texto: T4814467
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