Luz do luar

Num mar de pensamentos aturdidos,

meramente diluídos,

nas águas dos ressentimentos,

abstratos consentidos...

Desprezando meus pobres lamentos,

penalizando pelos meus próprios movimentos,

na falha volta distinguida,

de um caminho só de ida...

Iniciando a revolta que mudara minha vida,

Entrando em meus sonhos,

Mostrando-me um futuro sem saída...

O meu mundo se mantêm consciente,

de que ainda posso sorrir,

mas os meus sonhos tão inconseqüentes,

não me deixam sair...

Passo a passo em um longo caminho,

enfim acho uma saída diferente,

indistinto seguindo sonsinho...

Inerente ao inconseqüente...

Sem saber do perigo que corro sozinho,

Em um mundo de sonhos,

em um mundo inacreditável.

em um mundo inconscientemente indomável.

chego a um novo lugar,

Sem poder acreditar,

até onde os meus sonhos,

eram capazes de chegar...

como se fossem lampejos

infinitas imagens projetavam-se

estas eram os meus desejos...

como se fossem sentimentos,

dos mais tristes lamentos,

aos mais felizes risonhos,

estes enfim eram os meus sonhos...

ainda que sofresse ao andar,

algo em algum lugar,

consegui finalmente mudar...

O esplendor dura pouco,

pois acabei de acordar,

Sinto nos meus olhos,

a luz branca do luar...

Sorri para ela,

brilhante e sutil, no meio da imensidão,

quieta e discreta,

limpando as sombras residentes do meu coração.

Sem medo de não poder mais sair,

tranquilamente

Então voltei a dormir...

Já e tarde a ponto de continuar a pensar...

fixando então a ela o meu olhar...

Fui velejar...

Num calmo mar de pensamentos concebidos,

pela bela luz branca do luar...