Relógio

Porque não esperar?

Mais um segundo,

Mais um minuto,

Mais um momento,

Se fosse medir o que sinto,

Já não poderia mais ansiar.

Vem tempo...

Corre tempo.

Vivo o agora.

Depreender-se...

Afinal quem somos?

Senão mais um corpo celeste.

Misturado neste infinito.

Que se esbarra num cometa.

Onde cores novas nascem.

Onde brilhos reluzem numa imensidão...

Vivo.

Resta viver.

Entre os ponteiros de relógio que pego carona.

Cada dia passa.

Na certeza de que há tantas montanhas adentro.

Há tantos mistérios e segredos guardados.

Tantos sim e nãos...

Tantos porquês em vão.

É assim...

Quando se vive neste instante.

Calmamente a espera doutro.

Mônica Sales
Enviado por Mônica Sales em 09/06/2014
Código do texto: T4837993
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