VOIL VOAL
Visto o manto santidade aos arredores,
contemplação
A fuligem descansa do corpo
O que me reveste é o verbo do homem...
Eu sou o sonho,
o jardim e o seu mesmo alimento,
assim como o rio
que flui sem questionar para onde,
As estrelas e as dimensões...
Sou o prumo
que escapa dos próprios lábios.
Verso e inverso
Das insistências o que me consta,
São as manhãs, reprises de um diálogo
sem pressa com o silencio...
intrigante é o sol, que lhes arde,
intrigante é a noite...
Sou tecido em estase com o vento voil voal...