VOIL VOAL 

Visto o manto santidade aos arredores,

contemplação

A fuligem descansa do corpo

O que me reveste é o verbo do homem...

Eu sou o sonho,

o jardim e o seu mesmo alimento,

assim como o rio

que flui sem questionar para onde,

As estrelas e as dimensões...

Sou o prumo

que escapa dos próprios lábios.

Verso e inverso

Das insistências o que me consta,

São as manhãs, reprises de um diálogo

sem pressa com o silencio...

intrigante é o sol, que lhes arde,

intrigante é a noite...

Sou tecido em estase com o vento voil voal...

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 09/06/2014
Reeditado em 09/06/2014
Código do texto: T4838933
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