Água que nasce na fonte serena do mundoE que abre um profundo grotãoÁgua que faz inocente riachoE deságua na corrente do ribeirãoÁguas escuras dos riosQue levam a fertilidade ao sertãoÁguas que banham aldeiasE matam a sede da populaçãoÁguas que caem das pedrasNo véu das cascatas, ronco de trovãoE depois dormem tranquilasNo leito dos lagosNo leito dos lagosÁgua dos igarapésOnde Iara, a mãe d'águaÉ misteriosa cançãoÁgua que o sol evaporaPro céu vai emboraVirar nuvens de algodãoGotas de água da chuvaAlegre arco-íris sobre a plantaçãoGotas de água da chuvaTão tristes, são lágrimas na inundaçãoÁguas que movem moinhosSão as mesmas águas que encharcam o chãoE sempre voltam humildesPro fundo da terraPro fundo da terraTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaÁgua que nasce na fonte serena do mundoE que abre um profundo grotãoÁgua que faz inocente riachoE deságua na corrente do ribeirãoÁguas escuras dos riosQue levam a fertilidade ao sertãoÁguas que banham aldeiasE matam a sede da populaçãoÁguas que movem moinhosSão as mesmas águas que encharcam o chãoE sempre voltam humildesPro fundo da terraPro fundo da terraTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta ÁguaTerra! Planeta Água. 

Guilherme Arantes 

 
Regina Madeira
Enviado por Regina Madeira em 16/06/2014
Reeditado em 06/07/2014
Código do texto: T4846865
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