VENTOS DE OUTONO
 
Sua alma ainda guardava uma esperança,
Fazia dela a cada instante o seu alimento.
No crepitar das folhas pálidas de Outono,
Lembranças dominavam seu pensamento.
 
Doce silêncio invade sua alma qual canção,
Ficava sempre ali pra descansar o coração.
Naqueles retratos imprecisos de sua mente,
Ela queria encontrar respostas tão somente.
 
Foi-se a magia tão carregada de encantos.
Dias cheios de paixão... Oh! Foram tantos!
Ela necessitava de certa ilusão para viver.
 
Aos quatro ventos uivantes intensamente,
Pedia _ na primavera _ pudesse renascer,
Em despertar vibrante pra energia do amor.
 
Denise Alves de Paula
10.11.2014