Neste sertão.

Neste sertão.

Vejo no sertão.

Vejo em um aldeão.

Nesta criança sem esperança,

Sem sorriso sem infância.

Nos olhos áridos, secos como a terra.

Rachados sem vida,

Nesta terra severina.

Sem prazer sem alegria,

O que é tristeza, o que é alegria?

Não vejo lagrimas,

Só vejo cerra,

Que mata mas não enterra.

Mas conheço um Deus de promessa.

Que pode salvar esta terra,

Com lagrimas vermelhas,

De liberdade e não seca.

Seja o que for.

Um dia brotarão,

Flores neste sertão.

Lucas Duarte Monteiro

11/05/2007

Lucasdm
Enviado por Lucasdm em 12/05/2007
Reeditado em 12/05/2007
Código do texto: T485092