Neste sertão.
Neste sertão.
Vejo no sertão.
Vejo em um aldeão.
Nesta criança sem esperança,
Sem sorriso sem infância.
Nos olhos áridos, secos como a terra.
Rachados sem vida,
Nesta terra severina.
Sem prazer sem alegria,
O que é tristeza, o que é alegria?
Não vejo lagrimas,
Só vejo cerra,
Que mata mas não enterra.
Mas conheço um Deus de promessa.
Que pode salvar esta terra,
Com lagrimas vermelhas,
De liberdade e não seca.
Seja o que for.
Um dia brotarão,
Flores neste sertão.
Lucas Duarte Monteiro
11/05/2007