Globo ocular

No contraste da divisão

Do que há e viria a ser

No resvalar da indecisão

Do que não mais querer

O que está por trás do globo ocular

Do nada e tudo que viria a ser

Do que está por se desmembrar

Do que me leva a viver

Onde está o tesouro da minha alma

Onde está o caminhar

Onde me perdi na longa estrada

Passo a me perguntar

O que está por trás do globo ocular

Do nada e tudo que viria a ser

Do que está por se desmembrar

Do que me a viver

Desmedida loucura do que me torna a antonímia,

do que me leva ao pleonasmo da distorção

a metonímia deste refrão

ao que o meu ser só quer vomitar!

ao que o meu ser quer voltar!

ao que o meu ser quer reinventar

Simone Cunha
Enviado por Simone Cunha em 20/06/2014
Código do texto: T4852076
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