ARROZ QUEIMADO
O Poeta, escritor,
Quando se põe a escrever
Esquece do mundo
Esquece do arroz no fogo
Cheirando feito carvão
Sem receber atenção.
Poeta inspirado
Escreve sob jornal, guardanapo,
Bem ou mal acomodado,
De dia ou em noites não enluaradas.
Enquanto palavras, versos, frases,
Brotam, feito flor em botão.
Gotas de chuva caem do telhado
Molhando o papel,
Sob os óculos embaçados.
Mas o poeta inspirado
Nem percebe a chuva,
Até que as letras se embaraçam
Virando borrão.
O que tem haver arroz queimado
Com papel molhado?
Tudo!
Coisas de poeta inspirado.
O Poeta, escritor,
Quando se põe a escrever
Esquece do mundo
Esquece do arroz no fogo
Cheirando feito carvão
Sem receber atenção.
Poeta inspirado
Escreve sob jornal, guardanapo,
Bem ou mal acomodado,
De dia ou em noites não enluaradas.
Enquanto palavras, versos, frases,
Brotam, feito flor em botão.
Gotas de chuva caem do telhado
Molhando o papel,
Sob os óculos embaçados.
Mas o poeta inspirado
Nem percebe a chuva,
Até que as letras se embaraçam
Virando borrão.
O que tem haver arroz queimado
Com papel molhado?
Tudo!
Coisas de poeta inspirado.
Escrito por Cristawein