Quem é ela?

Nem sei do meu destino

Nem se chego lá um dia

Só sei que em meu caminho

Derramarei sempre poesia

Há quem me chame de louca

Ou quem diga que sou feliz

Sou de quem me beija a boca

Sou real ou sou atriz?

Amo sem controle e sem medir

Faço amor e faço gente

Fico noites sem dormir

Sou sempre exagerada

No que sinto no que digo

Pinto, bordo ou canto

Pra afastar o inimigo

Se magoada, triste e infeliz

Visto a fantasia que me cabe

Disfarço e finjo como atriz

Escondo as lágrimas que me sabe

Estarei sempre nas nuvens

Me alcance se puder

Traga flores perfumadas

Por que me chamo “mulher”.

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 25/06/2014
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