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Eu me escondo entre palavras nas ruas
E nos seus olhos eu entro em duvidas,
Não sei se a tua frente choro ou sangro
Sentado nas estrelas estou coberto de pano
Queria dizer te tanto, e quantas lágrimas.
Escorreria de meus punhos, atento às linhas.
Parado o olhar nunca vai conseguir me convencer
Que seus olhos me amavam mesmo sem me ver
Belas paredes pintadas de branco para enganar
As bocas malditas que encaram e tentam condenar
E quando o sol se acinzentar nos desfaleceremos
Em frente ao suplício de nossos supremos
Antes do possível assassínio dos homens
Livraremos nos de todos possíveis bens
Formigas invadem meu peito e comem meu coração
Borboletas nos olhos pra me fazer ver a paixão
Nossos olhares beligerantes tomam conta do auto
Silenciem os anjos antes do ultimo ato
Silenciem se ao seu próximo destino