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Eu me escondo entre palavras nas ruas

E nos seus olhos eu entro em duvidas,

Não sei se a tua frente choro ou sangro

Sentado nas estrelas estou coberto de pano

Queria dizer te tanto, e quantas lágrimas.

Escorreria de meus punhos, atento às linhas.

Parado o olhar nunca vai conseguir me convencer

Que seus olhos me amavam mesmo sem me ver

Belas paredes pintadas de branco para enganar

As bocas malditas que encaram e tentam condenar

E quando o sol se acinzentar nos desfaleceremos

Em frente ao suplício de nossos supremos

Antes do possível assassínio dos homens

Livraremos nos de todos possíveis bens

Formigas invadem meu peito e comem meu coração

Borboletas nos olhos pra me fazer ver a paixão

Nossos olhares beligerantes tomam conta do auto

Silenciem os anjos antes do ultimo ato

Silenciem se ao seu próximo destino

ttyn dmn
Enviado por ttyn dmn em 14/05/2007
Código do texto: T486266