O vazio é o que há

Eu evito sair, saio pouco... E quando saio é para beber

A bebida me faz vê-los com outros olhos

Eles estão mais agradáveis

Fora isso é insuportável

Mesmos assuntos

Mesmas pessoas

Nada muda

Eu prefiro me afastar

Eles me esquecem

Eu prefiro que seja assim

Talvez minha presença fique mais valiosa

Ou não! Quem poderá saber...

Mas isso não importa pra mim

Mil é como nada

Assim como nada é mil

Sozinho ou não tanto faz

Não importa

O vazio é o que há

O vazio que completa minha alma

E o meu coração que clama por companhia

Pobre coitado... Ama se machucar!

João Bezerra Do Nascimento Neto
Enviado por João Bezerra Do Nascimento Neto em 02/07/2014
Código do texto: T4867451
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