A Alegoria da Prontidão

Do contrário, era flor.

Paisagístico, sem pudor.

Do tempo que era exagerado pajem

Tolerava sobras de resto de um esqueleto,

sobre o pó na prateleira.

Da janela, fria esquadria

Gorfo em lamaçal.

A cada negativa sua, me torno mais essência

escorrendo em fragmentos de lamento numa simples conduta.

Certa vez esbarrei com o excesso

Que em godos, sobejava falência aos que lhe tocavam.

O fim de tanta e toda lamuria, por que tarda a ruptura?

Ao menos assim vejo.

Sujeita tosca, matuta, sedenta em capsulas plastificadas traficando loucuras.

Não! ele disse que não! Esbravejava.

Quem ele pensa que é para por ponto final no que é virgula em minha vida?

Embriagada, sou eletrizante. Talvez isso o irrite (?).

Dia desses ele me ligou. Estava triste, foi o que disse. Até chorar, chorou. Me falou que não era bem assim (...)

Peripécias sem saída (?) na vida.

E o espanador integro escudeiro aguardava mais uma faxina.

Sandra Frietha
Enviado por Sandra Frietha em 11/07/2014
Reeditado em 14/07/2014
Código do texto: T4878705
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