O ESPELHO
Não sei quem sou eu
Olho e não vejo
São tantas as angustias
Prefiro não afrontar
Mas isto não contenta
Esta tudo memorizado
Neste afamo que não se cala
Acusa e exige
Como podes
Conter-me?
Olho para ti
E com um murro despedaço
Mas um cálice
Crio coragem
Já Sou rei
Afundo e aprofundo
Mil palavras ecoam
Quero, procuro e te encontro.
Vejo em vários pedaços
Eu, você e ele.
Rodeado de sangue
Mas um cálice
Começo a entender
Tu queres me destruir.