O ESPELHO

Não sei quem sou eu

Olho e não vejo

São tantas as angustias

Prefiro não afrontar

Mas isto não contenta

Esta tudo memorizado

Neste afamo que não se cala

Acusa e exige

Como podes

Conter-me?

Olho para ti

E com um murro despedaço

Mas um cálice

Crio coragem

Já Sou rei

Afundo e aprofundo

Mil palavras ecoam

Quero, procuro e te encontro.

Vejo em vários pedaços

Eu, você e ele.

Rodeado de sangue

Mas um cálice

Começo a entender

Tu queres me destruir.

Rosa Preta
Enviado por Rosa Preta em 19/07/2014
Código do texto: T4887987
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