O relógio e o sonho

.Tenho um mar que se expande sobre mim

é todo ele uma onda cristas ao esquisito

cacos em pedaços de branco recomeços

pedregulhos emergidos de cimento e dor

latitude de pausas de livros de fotografias

de nada mais e de mais colorações tintas

esquecidas refrescas avistam boca beijos

no rastro-atrás, terra à vista d´água mansa

no fogo remanso de um nauseado caçador

refém da espuma do óleo do relógio parado

Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 21/07/2014
Reeditado em 21/07/2014
Código do texto: T4889981
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