Ninguém

Hoje eu não sou ninguém

Eu quero ser alguém

Amanha ainda serei desconhecido

A onde está minha Sally?

Ela ainda se lembra?

Na morte ela saberá quem sou

Eu estou pensando em ser um ser

Eu queria ter algum poder

Para de volta lhe trazer

Tenho um 'Grand Piano'

Uma TV que amanhece ligada

Mas só queria meus sonhos

Queria não ter esta imagem

Eu pareço tão obsceno

Meus amores surgiram do nada

Até acreditava que eu tinha vocação

Mas o que tenho, é na mão, um coração

E eu ainda sou ninguém...

Na morte iriam saber quem sou?

Minha mente é podre até o caroço

Entre tudo, acordo e deito contigo

Messier
Enviado por Messier em 21/07/2014
Código do texto: T4890924
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.