Preso na boca
Deixara de cumprir compromissos
Para seguir você
Algo me dizia que havia risco
Mais de nada temia
Queria te pegar sentir seu prazer.
Quando deixava a academia
Corpo molhado de suor
Roupa colada desenhando suas vias
Uma simpatia,
Meu pecado maior.
Saía para as baladas
Com suas amigas saradas
Explosiva de voz e de sotaque
Eu só esperava o momento
Para efetuar o ataque.
Até que esse momento aconteceu
Mas quem sofreu o ataque fui eu
Não tive tempo de nada
Assim que entramos no carro
Muitas pegadas
Dominando e dominado sendo eu.
Feita louca logo me mordeu
Preso em sua boca
Rolava prazer nem doeu.
Você fez tudo fiquei mudo
Enlouqueceu.
Foi marcante aqueles instantes
Sobraram ações
Muito excitante.
Francisco Assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com