poesia é o extremo!
poesia é o extremo!
da simplicidade ao requinte
da misericórdia à cólera
da fidelidade à traição
morte e ressurreição.
ela consagra e profana
tira o chão, mas dá as asas
nutre a fogueira e molha a brasa
odeio e não vivo sem.
é bipolaridade
que faz mal, porém, é do bem
às vezes eu a controlo,
mas, frequentemente, sou refém.