um poeminha para a pequena isabella
velas
cachimbos
e oferendas
de paz
trata-se
de amor
você conhece
algo
sobre isso?
devo dizer
que fui apenas
um aspirante
a amante
um pequeno
infante
você
era madura demais
e eu vivia
acorrentado
e o labirinto
que você criou
nem mesmo você
é capaz de sair
abro uma garrafa
de vinho em
sua homenagem
daquela marca
que você tanto gostava
as pessoas
ao meu redor
pensam que sou louco
sempre pensaram
entendo-as
não é muito comum
sentar-se sozinho
numa mesa a dois
com dois talheres
dois pratos
duas taças
e um bom vinho tinto
derramado
sob os dois copos
é, isabella
acho
que só você
me entendia
quando todos
e nem mesmo eu
era capaz