INEXATO!
Poeta que caminhava nauseado por cima de si
Jamais entenderá o que se passa e o que já se foi
Não perturbara nem a mais singela borboleta chateada...
Ele, que sempre quis o inconfundível,
Agora se confunde em expressões que jamais existiriam pelo fato de querer tanto
Pobre poeta! Agora rumina seu enjoado destino
Que tanto ama por não o entender
Agora só, ele caminha.
Mas sempre só? Indagou-se não uma apenas
Mas milhares de vezes do que significa a solidão que em ti contém.
O silêncio é a melhor resposta para um querido que a aceita e a ama
Quando o machuca
Claro, questiona-se se quer mesmo perde-la.
Assim como se nunca a conhecesse, pobre poeta!
Não consegue separa-la da dor
A querida irmã dor, a acompanha onde for.
Sempre juntas como gêmeas!
Então, o querido percebera por um instante que o que caminhara era muito.
Mas tão pouco perto do que suas pernas suportavam.
Viu-se sentado, pálido, cansado, nauseado.
Esbarrando-se na própria figura
A pequena pedra em meio à calçada que sustentava seu pesado destino
Não deixando de manter-se firme, e com a estrutura sólida suficiente,
Para que qual fosse o peso, carregasse...