eu, violão
canta, Isabella
canta que te quero
bela!
canta essa bruxa
em asco de torpor
e angústia
refletindo
em espelho mágico
cacos
de um passado perdido, trágico
emancipado
perante nossa atração
laça, amarra
és corda nova
em violão
envergonhado
empoeirado
suplicando afinação
teu querer
é brilho
de estrela já extinta
em corpo de menina
miragem intangível
gostosa de se ver
canta, Isabella
canta que te quero
bela!
és rouxinol em alvorada
escudo e espada
em constante batalha
contra o meu
coração