O poeta

As vezes quero morto o poeta dentro de mim

Inquietante, alarmante, cheio de ilusões

Basta um nó, que para dentro de mim se embaralhe num enrolado só

Sem pé nem cabeça, não acho os fios, e logo logo estrago vem a ser feito

Que dirá ao mundo um poeta de ilusões, que poucos entendem e poucos entenderão

Ser poeta é sentir dos mais simples vento na cara do mais alarmante sentimento na alma

Uso meus versos como remédio da alma, um dos mais segredos dos grandes poetas

É tentar bota pra fora, o que não sai de lá de dentro.

Mas nessa caminhada, os nobres continuam, criando pontes para os necrológicos do amor

Com minhas armas e paixões continuo essa tarefa de devido temor.

George Damasto
Enviado por George Damasto em 07/08/2014
Código do texto: T4913841
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