Fico horas a admirar,
A disposição das formigas,
Tão pequenas e ágeis,
Trabalham sem parar.

Sozinha ou em bando,
E nunca indolente,
É exemplo evidente
Pra quem vive vadiando.

Roda igual bailarina,
A procura de alimento,
Não muda sua rotina,
Não dispensa fragmento.

A comunicação entre elas,
É algo bem interessante,
Com suas sensíveis antenas
Falam-se entre si, é algo tocante

Estão sempre irrequietas
Não perdem um fragmento
Qualquer migalha vira festa
Lá pelos seus aposentos.