carta aos terráqueos 2014
dedos impuros
agarrando, inseguros
soberbas apostas
em cima do muro
chupando piroca
desatento, repreendo
terra louca e depravada
vento corre num tormento
me embriago com veneno
esperando a alvorada
lunáticos terráqueos
sabem tudo e sabem nada
quase sempre obsessos
num contínuo retrocesso
alcançando tal "sucesso"
na base da porrada
a coisa aqui tá braba
é hora da debandada
componho uma canção
e parto em retirada
sem muita inspiração
para a próxima jornada...