Manifesto; Da época do gigante..

Brasileiro,

sofre calado, sem fé.

Não tem oportunidade,

de ser metade do que achas que é.

Brasileiro,

não tem voz,

é rouco, pobre e sujo.

Brasileiro perde sangue,

pra o seu governo beber.

Brasileiro teme em segredo

qualquer dia desses cedo, ser despejado.

Não, brasileiro tem as contas em dia

sim senhor.

Mas as contas não estão em dia,

para o partidário sem valor.

O grito é frio,

silencioso.

Brasil é isso,

a dor mascarada em bola,

(pouca) água e (vendendo) farinha,

cola.

O ultimo sussurro dolorido,

doentio, quem acredita fielmente que um dia vai mudar.

Mas Brasil companheiro,

não merece nem a letra grande,

é brasil, com b pequeno,

é a pátria, que sem nem pensar pede o veneno,

é brasil que não é nosso,

é só deles, e com eles vai afundar.

É a pátria,

a mais amada,

a mais vendida,

a mais roubada.

És tu brasil, ó pátria,

do futebol idolatrado,

a mansão do deputado,

meu barraco alagado,

o tênis furado,

preços altos no mercado,

meu avô já foi roubado, mas morreu na UTI.

És tu brasil ó pátria,

fechou os olhos e pintou um muro,

para aquele gringo burro

chamar ainda de país lindo e abençoado pelo tal Jesus,

terra de muita beleza,

sem saúde é verdade, mas quem é que precisa estar vivo,

se morrer é ser a esperança,

de mais uma criança.

-Na fila do sus; Próximo!

Jaina
Enviado por Jaina em 13/08/2014
Reeditado em 13/08/2014
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