Manifesto; Da época do gigante..
Brasileiro,
sofre calado, sem fé.
Não tem oportunidade,
de ser metade do que achas que é.
Brasileiro,
não tem voz,
é rouco, pobre e sujo.
Brasileiro perde sangue,
pra o seu governo beber.
Brasileiro teme em segredo
qualquer dia desses cedo, ser despejado.
Não, brasileiro tem as contas em dia
sim senhor.
Mas as contas não estão em dia,
para o partidário sem valor.
O grito é frio,
silencioso.
Brasil é isso,
a dor mascarada em bola,
(pouca) água e (vendendo) farinha,
cola.
O ultimo sussurro dolorido,
doentio, quem acredita fielmente que um dia vai mudar.
Mas Brasil companheiro,
não merece nem a letra grande,
é brasil, com b pequeno,
é a pátria, que sem nem pensar pede o veneno,
é brasil que não é nosso,
é só deles, e com eles vai afundar.
É a pátria,
a mais amada,
a mais vendida,
a mais roubada.
És tu brasil, ó pátria,
do futebol idolatrado,
a mansão do deputado,
meu barraco alagado,
o tênis furado,
preços altos no mercado,
meu avô já foi roubado, mas morreu na UTI.
És tu brasil ó pátria,
fechou os olhos e pintou um muro,
para aquele gringo burro
chamar ainda de país lindo e abençoado pelo tal Jesus,
terra de muita beleza,
sem saúde é verdade, mas quem é que precisa estar vivo,
se morrer é ser a esperança,
de mais uma criança.
-Na fila do sus; Próximo!