os escafandristas
até mesmo os mouros anarquistas
enfeitados com folhas de louro
converteram-se
em gloriosa harmonia
regadas
a monumentais manguaças e arruaças
dos escafandristas
e antigos sambistas
eu quero entornar
rios e mares de cerveja
curtindo uns sambas do candeia
com a malandragem lá de higienópolis
eu quero mesmo é vagabundear por aí
admirar um belo caingá
bem no meio
da estrada pra petrópolis
escrever poesia
com a barriga cheia
namorar uma sereia
deixar as aranhas
arquitetarem e manufaturarem
suas melhores teias
nas cadeiras do estádio
couto pereira
ir a pé ao alfarrábio
com as cinzas do cigarro
tingindo as calçadas
da rua mariz e barros