Coração de poeta VI

Testando o meu instinto poeta

Agora, levemente alterado.

Eu não escreveria em linha reta

Se não fosse o teclado.

Ouvindo, também, música e

Pensando esporadicamente

Na vida. Agora eu penso

Em alguma rima. Túnica.

Por que quero rimar sempre?

Por que procuro a perfeição?

Já não basta encontrar alguém

Que me dê bastante afeição?

Tento distinguir amor de paixão,

Mesmo levemente alterado.

Aliás, redundantemente alterado

De tão alterado. Mas não cai no chão.

Você que está lendo essa porcaria,

Espero que goste da poesia.

Para mim, isto está um lixo,

Mas um lixo bem sincero.

Não há nada mais sincero que a embriaguez.

Giovanne Steudel
Enviado por Giovanne Steudel em 23/08/2014
Código do texto: T4934598
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