Bagagens

Aonde o desencanto escorregou seu rastro, lugares impares para contar. Escorando a toda hora, aonde vá a luz, sempre junto à sombra está. Bagagem pesada encurvou o desespero, vazio excesso, expresso em uma ida e volta, procurando o canto que a de deter o andar, acabando o pranto querendo com ele acabar.

A vida ainda me entrega seus dias, após dias eu entrego a minha, de olhar caído, no lago, não vejo reflexos nem com sol e nem com lua; imagens não mais me hipnotizam, eu ando meio dormida, cochilo na esperança que fica, sonhos, ilusões e mentiras.

langelle
Enviado por langelle em 19/05/2007
Código do texto: T493634
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.