TROCANDO MIÚDOS

O tempo amadurece,

alguns detalhes,

O passado bóia

Nos rios

De alguma forma

o desfavorecido

É lembrado;

Ornamental

Ouriços

cheio de espinhos

O que seria do feio

se as

E estrelas do mar enfeitam

com seus traços finos.

Coisas deixaram

Farpas, espetam

só de pensar

Não digo marcas,

Gostaria de passar

A borracha e apagar,

Quieto...

poderá borrar,

Do jeito que está

Não afeta,

não se mexe

Deixamos pra lá.

Se não fosse essa

Bagagem feita,

Não teria graça,

em termos na praça

Da alegria descontraida,

Daquelas que na mesa

A cerveja seria a saidera

Como champanhe fino,

E por isso rimo no riso.

Sem pergutar

o porque de tudo isso,

Pois a resposta

Tem parcelas certas,

Juntas o total

Excluindo as fases

Estranhas

Nota-se

quantos passaram

Por nós...

E nem mesmo muito obrigado

Nos falaram,

Viraram as costas,

E nós damos o ombro,

Vai com deus,

E não volte nunca mais!

Falo do que se foi,

deixou ser

Consciente transparente.

Duvidosas as atitudes

Sempre serão...

Não tem como

fugir dessa situação;

Os erros e acertos ocultos,

O corpo senti a vibração

Da terra do furacão

Estações de tempo

Nesse trem para cidades

Desconhecidas...

Não são mortas

São vivas.

Nos reencontraremos,

Para falar,

rir..sem interferir...

Histórias diferentes

uma da outra

Vão surgindo

sentimento e valores,

Não tem como questionar...

E por eles valeram,

vale a pena!

As boas do passado,

são eternas

tem vida própria!

Aquelas que parecem

Tormento e não é...

São nuvens escuras

Tapando

a luz da penumbra

Sem entender

A base firme aumenta

Na fé do tempo

Jorrando abundancia

De sabedoria...

Passamos a acreditamos

Por flashs

As duvidas

se vale muito

Mais do que se pesa,

Delas conseguimos

Degustar do equilibrio.

Sophia Bertholini
Enviado por Sophia Bertholini em 26/08/2014
Reeditado em 26/08/2014
Código do texto: T4937313
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