TROCANDO MIÚDOS
O tempo amadurece,
alguns detalhes,
O passado bóia
Nos rios
De alguma forma
o desfavorecido
É lembrado;
Ornamental
Ouriços
cheio de espinhos
O que seria do feio
se as
E estrelas do mar enfeitam
com seus traços finos.
Coisas deixaram
Farpas, espetam
só de pensar
Não digo marcas,
Gostaria de passar
A borracha e apagar,
Quieto...
poderá borrar,
Do jeito que está
Não afeta,
não se mexe
Deixamos pra lá.
Se não fosse essa
Bagagem feita,
Não teria graça,
em termos na praça
Da alegria descontraida,
Daquelas que na mesa
A cerveja seria a saidera
Como champanhe fino,
E por isso rimo no riso.
Sem pergutar
o porque de tudo isso,
Pois a resposta
Tem parcelas certas,
Juntas o total
Excluindo as fases
Estranhas
Nota-se
quantos passaram
Por nós...
E nem mesmo muito obrigado
Nos falaram,
Viraram as costas,
E nós damos o ombro,
Vai com deus,
E não volte nunca mais!
Falo do que se foi,
deixou ser
Consciente transparente.
Duvidosas as atitudes
Sempre serão...
Não tem como
fugir dessa situação;
Os erros e acertos ocultos,
O corpo senti a vibração
Da terra do furacão
Estações de tempo
Nesse trem para cidades
Desconhecidas...
Não são mortas
São vivas.
Nos reencontraremos,
Para falar,
rir..sem interferir...
Histórias diferentes
uma da outra
Vão surgindo
sentimento e valores,
Não tem como questionar...
E por eles valeram,
vale a pena!
As boas do passado,
são eternas
tem vida própria!
Aquelas que parecem
Tormento e não é...
São nuvens escuras
Tapando
a luz da penumbra
Sem entender
A base firme aumenta
Na fé do tempo
Jorrando abundancia
De sabedoria...
Passamos a acreditamos
Por flashs
As duvidas
se vale muito
Mais do que se pesa,
Delas conseguimos
Degustar do equilibrio.