DEBRUÇADO NA JANELA DA ESPERANÇA.

O vento da mudança sopra como uma tempestade em minha memoria, e eu já o tenho sentido em todo lugar, enquanto os meus dias estão a vagar em trajetória, e passam pela vista da minha janela, e eu ainda perdido no pensamento, e perdido no tempo, sem ter como voltar. Eu fiz um passeio paradisíaco em tua aquarela, através desse nosso silêncio, de como matar o passado e aditar à vida com cautela.

Enquanto planto os grãos dessa mesma vida, e as sementes dessa mudança, que as equilibrei de esperança, e todos os meus pensamentos que me liberam dentro de você. Previ as gotas de uma noite em trajetória, que até mesclei história, com a magia do momento, e toquei o sino da liberdade, pela paz da minha mente, e da dignidade da nossa história.

Eu fui direto à cara do tempo passado, abri fenestras para um segredo guardado, que as engavetei na memoria, amealhei o futuro só pra ver aonde começa o enredo, e perceber onde termina esse medo. A nossa dedicatória deve ser sempre embevecida, compartilhada e enobrecida, para que vire uma especiaria, e, sobretudo, não nos cause nostalgia.

Mas não é preciso se agastar, nem desgastar uma vida inteira, parado no silêncio de uma voz, se você tem palavras para ser o porta-voz, e mudar até uma nação, visto que chegou a hora, de termos a nossa própria visão, quebrar todas as regras que foram proibidas, reencontrarmos o nosso brado que foi exilado em degredo, encontrarmos o segredo das portas de saídas, e que saibamos que nada pode nos mudar, e ninguém pode nos salvar, de nós mesmos.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 01/09/2014
Reeditado em 11/08/2017
Código do texto: T4945102
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