um poema desperdiçado

é sol de cantar, pois teu lumiar é mais que um brilho

de luz estrelar... pois tua presença é mais que sentença pra me apaziguar

e só de lembrar, que teu alforrar é capaz aflorar a massa sedenta que vem te agourar

é só me ninar... pois corroendo-me assim sou capaz de matar

é só desejar, que tua novena contenha matéria plena pra poema arear

depois te apurar, sob o gajice cálice acabrunhado em brisa lunar

é só depurar, teu ardor indecente que é mistura perene

perante a serpente de teu diligente desertor alarvado em tasco de gás e calor

e vou caminhar...

até santiago de compostela só pra encontrar minha pequena grande donzela

que é você, isabella

cristiano rufino
Enviado por cristiano rufino em 01/09/2014
Código do texto: T4945825
Classificação de conteúdo: seguro