Bole que bole o garoto sapeca
Com um jeito maroto na caneca
A mãe sempre adverte o buliçoso
Não bulir mais promete presunçoso
 
Aprendi apenas a bulir nos poemas
Mexer as frases que ofertam o recado
Tento impedir escapulir os bons temas
Se erro as metáforas protestam o pecado
 
Um dia vi os cabelos formosos sacudindo
Irradia alegria vê-los tão sedosos iludindo
Bole fundo o coração, fica a alma satisfeita
Bole muito, a paixão edifica a calma perfeita
Ilmar
Enviado por Ilmar em 04/09/2014
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