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Milagres
 
Aonde nasceste quem és tu
o que pretendes de ti
de mim nada sei apenas vi
que a flor brotou do inacessível
e o grito ecoou sob espumas
de mais nada quero  saber
há sempre uma resposta
sob o real asfalto da noite
e a constatação na alvorada
revoadeira de pássaros
a brincar com vaidosos, tolos
desejos humanas noturnos
vagueantes sob trêmulos
lampiões cansados
de alumiar-te

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