INFINITO
(Ps/269)


Havia caminhos, flores e absintos.
Havia esperança, fora do ninho!
Infinito tornou-se o caminho finito.
Andante cansou-se, só ouço a cancão e seu grito!
Uma era expirou, o barco ancorou.
Seu casco endureceu e nas vagas o esqueceu!
Nas dragas da vida, lambe o cão as feridas.
Do cálice que alguém bebeu o seu veneno o poupou.
Rege o vento sua canção, nas calçadas, sem contramão.
Andarilho, preste atenção: Do seu farnel alguém se apoderou!

(pensando no andarilho cantador, que na região passa, inspirou esse poema)














 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 17/09/2014
Reeditado em 02/08/2018
Código do texto: T4965017
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