Feixe de lenha

Fui num cerrado distante

Buscar um feixe de lenha

Pra fazer um almoço possante

Lá não precisarei de senha.

Mamãe gosta de fazer comida

Em seu antigo fogão de barro

Com água da chaleira fervida

É tão verdade o que narro.

Daquelas panelas de ferro

Eu sinto o cheiro exalar

A fome chega e dá um berro

Ta na hora de almoçar.

Comer um macarrão suculento

Junto com frango caipira

Feijão temperado com coentro

Sirva a seu modo se vira.

Na mesa suco gelado

De laranja e acerola

Que no quintal foi plantado

Pra servir bem nessa hora.

É tão gostoso esse momento

Um valor que não tem preço

Pra família alto talento

A cada dia um recomeço.

Mas quando o povo esparrama

A saudade chama de volta

Se demorar mamãe reclama

Vão atrás e vem de escolta.

Francisco Assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 18/09/2014
Código do texto: T4967272
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