Novos campos, novos tempos

Há dores que o animal não sente

Que vem antes de qualquer repente

E faz com o que sente

Parecer demente aos olhos que nada vê

É mais d´alma porque sofre

É mais sofrida porque sabe

E não vê o quanto tem de vida

Que não morre só porque é destino

Essa espera demorada

Porque é tempo

E todo tempo decompõe em frações de nada

O medo de se perder tudo por tão pouco tempo

Não quero prolongamento da esperança

Quero ser (re)evolução contínua

Simplesmente por existir a realidade de ser sempre

Não mensurável, mas que contenha o infinito

leandro Soriano
Enviado por leandro Soriano em 11/09/2005
Código do texto: T49686